A cirurgia da obesidade é reconhecidamente o melhor método no tratamento da obesidade mórbida porque consegue proporcionar uma perda de peso duradoura na grande maioria dos obesos. Dietas e outros programas tem demonstrado resultados muito pobres a longo prazo: 90% ou mais dos pacientes não consegue manter o peso por mais de 1-2 anos.
A mortalidade por cirurgia bariátrica laparoscópica é torno de 0,3%. Deste modo o risco do obeso vir a óbito em função de seu excesso de peso é muito maior que o risco da cirurgia. Ainda, estudos demonstram que o risco de morte em pacientes obesos submetidos à cirurgia bariátrica é 35% menor do que aqueles obesos que seguem tentando realizar apenas o tratamento clínico.
Pacientes com IMC maior que 35 kg/m2 e afetado por co-morbidades, tais como diabetes melito, apnéia do sono, hipertensão arterial, dislipidemia, doença coronariana, osteo-artrites e outras.
Idade: maiores de 18 anos. Idosos e jovens entre 16 e 18 anos podem ser operados, mas exigem precauções especiais e o risco/benefício deve ser muito bem analisado.
Obesidade estabelecida, conforme os critérios acima, com tratamento clínico prévio insatisfatório de, pelo menos, dois anos.
Não uso de drogas ilícitas ou alcoolismo.
Ausência de quadros psicóticos graves ou moderados.
Compreensão, por parte do paciente e familiares, dos riscos e mudanças de hábitos inerentes a uma cirurgia de grande porte sobre o tubo digestivo e da necessidade de acompanhamento pós-operatório com equipe multidisciplinar.
18,5-24,9 – Peso adequado
25,0-29,9 – Sobrepeso
30,0-34,9 – Obesidade Leve
35,0-39,9 – Obesidade Moderada
40,0 ou mais – Obesidade Mórbida
Marque uma consulta para maiores informações. Em uma consulta médica detalhada, você será avaliado se preenche os critérios para a cirurgia da obesidade. É necessária uma rigorosa avaliação pré-operatória, para não se correr nenhum risco desnecessário. Serão solicitados exames pré-operatórios específicos, laboratoriais e de imagem, assim como, avaliação endocrinológica, cardíaca e pulmonar, nutricional e psicológica.
Por que operar?
Estatísticas mostram que, na faixa dos 25 aos 35 anos, a taxa de mortalidade dos grandes obesos, com o dobro ou mais do peso ideal, é 12 vezes maior do que na população em geral. Essas pessoas correm o risco de morrer mais cedo porque acabam desenvolvendo doenças decorrentes da sua obesidade.A mortalidade por cirurgia bariátrica laparoscópica é torno de 0,3%. Deste modo o risco do obeso vir a óbito em função de seu excesso de peso é muito maior que o risco da cirurgia. Ainda, estudos demonstram que o risco de morte em pacientes obesos submetidos à cirurgia bariátrica é 35% menor do que aqueles obesos que seguem tentando realizar apenas o tratamento clínico.
Quem pode operar?
Hoje está estabelecido que o tratamento cirúrgico está indicado em pacientes com obesidade moderada (IMC > 35 Kg/m²) que tenham co-morbidades como apnéia do sono, hipertensão arterial, diabetes mellito, dislipidemia, artropatias ou aqueles pacientes com IMC > 40 Kg/m² independente de haver co-morbidades ou nãoCritérios:
Pacientes com Índice de Massa Corpórea (IMC) acima de 40 kg/m2.Pacientes com IMC maior que 35 kg/m2 e afetado por co-morbidades, tais como diabetes melito, apnéia do sono, hipertensão arterial, dislipidemia, doença coronariana, osteo-artrites e outras.
Idade: maiores de 18 anos. Idosos e jovens entre 16 e 18 anos podem ser operados, mas exigem precauções especiais e o risco/benefício deve ser muito bem analisado.
Obesidade estabelecida, conforme os critérios acima, com tratamento clínico prévio insatisfatório de, pelo menos, dois anos.
Não uso de drogas ilícitas ou alcoolismo.
Ausência de quadros psicóticos graves ou moderados.
Compreensão, por parte do paciente e familiares, dos riscos e mudanças de hábitos inerentes a uma cirurgia de grande porte sobre o tubo digestivo e da necessidade de acompanhamento pós-operatório com equipe multidisciplinar.
Como medir o IMC (Índice de Massa Corpórea) ?
Basta dividir seu peso (Kg) por sua altura (em metros) ao quadrado (Peso/altura²)18,5-24,9 – Peso adequado
25,0-29,9 – Sobrepeso
30,0-34,9 – Obesidade Leve
35,0-39,9 – Obesidade Moderada
40,0 ou mais – Obesidade Mórbida
Marque uma consulta para maiores informações. Em uma consulta médica detalhada, você será avaliado se preenche os critérios para a cirurgia da obesidade. É necessária uma rigorosa avaliação pré-operatória, para não se correr nenhum risco desnecessário. Serão solicitados exames pré-operatórios específicos, laboratoriais e de imagem, assim como, avaliação endocrinológica, cardíaca e pulmonar, nutricional e psicológica.
Tipos de cirurgia:
Gastrectomia Vertical:
Trata-se de uma operação minimamente invasiva, realizada por acesso vídeo-laparoscópico (com pequenas incisões menores que 10mm) e com o uso de grampeadores (aparelho que corta e sutura), em que é retirada a área do estômago que produz o hormônio grelina, responsável pela sensação da satisfação da fome (saciedade).
Com a redução do tamanho do estômago, o paciente ingere menores quantidades de alimentos
Bypass ou Gastroplastia em Y de Roux:
É uma operação minimamente invasiva, realizada por acesso vídeo-laparoscópico (com pequenas incisões menores que 10mm), em que se busca, além da saciedade, a inibição dos estímulos de vários hormônios intestinais responsáveis pelo controle das doenças metabólicas (diabetes, colesterol alto, hipertensão etc).
É construído um novo estômago muito menor que o anterior. Em seguida, realiza-se um desvio intestinal em que o alimento progride sem o contato com os sucos digestivos por um segmento intestinal. Após este desvio, há novamente a união dos alimentos e dos sucos digestivos.
Essa manobra é responsável pela inibição da produção da grelina – hormônio relacionado à saciedade – e pelo incentivo à produção de outros hormônios como PYY, GLP 1 e GIP, responsáveis pela redução do peso e controle do diabetes 2 e das demais doenças metabólicas (colesterol e triglicerídeos elevados , esteatose hepática,etc.)
Duodenal Switch:
O Duodenal Switch (DS), também conhecido como derivação biliopancreática com Switch Duodenal (BPD-DS) é um procedimento cirúrgico para perda de peso que é composto de um componente restritivo e um malabsortivo.
A porção restritiva da cirurgia envolve a remoção de cerca de 70% do estômago ao longo da curvatura maior semelhante a uma Gastrectomia Vertical ou Sleeve Gastrico.
A porção malabsortiva da cirurgia desvia um segmento do intestino delgado que recebe a passagem do alimento, e outro que desvia os sucos digestivos criando duas vias distintas e um canal comum.
A menor das duas vias intestinais leva alimento do estômago para o canal comum. A outra via, o segmento intestinal biliopancreático, carrega bíle a partir do fígado para o canal comum. O canal comum é a porção do intestino delgado, geralmente 75-150 centímetros de comprimento, em que ocorre a mistura do conteúdo alimentar com a bíle antes de chegar ao intestino grosso.
O objetivo deste novo arranjo é o de se reduzir a quantidade de tempo que o corpo tem para capturar as calorias dos alimentos no intestino delgado e para seletivamente limitar a absorção de gordura. Como resultado, após a cirurgia, estes pacientes absorvem apenas cerca de 20% da ingestão de gordura.
O elemento de má absorção do Duodenal Switch requer que os pacientes que se submetam ao procedimento necessitem tomar suplementos vitamínicos e minerais . Suplementos frequentemente receitados incluem um multivitamínico diariamente, citrato de cálcio, e as vitaminas lipossolúveis A, D, E e K
Há a necessidade de um acompanhamento médico e testes laboratoriais frequentes a fim de se evitar complicações nutricionais decorrentes da mal absorção.
O objetivo deste novo arranjo é o de se reduzir a quantidade de tempo que o corpo tem para capturar as calorias dos alimentos no intestino delgado e para seletivamente limitar a absorção de gordura. Como resultado, após a cirurgia, estes pacientes absorvem apenas cerca de 20% da ingestão de gordura.
O elemento de má absorção do Duodenal Switch requer que os pacientes que se submetam ao procedimento necessitem tomar suplementos vitamínicos e minerais . Suplementos frequentemente receitados incluem um multivitamínico diariamente, citrato de cálcio, e as vitaminas lipossolúveis A, D, E e K
Há a necessidade de um acompanhamento médico e testes laboratoriais frequentes a fim de se evitar complicações nutricionais decorrentes da mal absorção.
Balão Intragástrico de um ano
É um balão esférico de silicone preenchido com solução salina e É AJUSTÁVEL. O balão é ajustável mesmo após sua colocação através do tubo de preenchimento que pode ser exteriorizado através de exame endoscópico. Pode-se encher no caso de retorno precoce do apetite e parada na perda de peso, ou esvaziá-lo no caso de intolerância. Sua permanência é de até 12 meses segundo o representante no Brasil. Estudos demonstram que a perda de peso é comparável ou pouco maior que o BIB™ . A grande vantagem é que um tratamento de até um ano pode trazer maior benefício no que se trata de mudança do comportamento alimentar e de hábitos de vida.